Tendo por objetivo a efetivação da
promoção, melhoria e agilização na prestação de cuidados de saúde da população,
além de permitir a criação de um ambiente cooperativo entre profissionais de
saúde que se encontrem geograficamente distantes; imprimir um incremento no
campo de atendimento e facilitar a formação de especialistas em novos e/ou
complexos processos.
A Secretaria de Estados de Saúde de
Rio de Janeiro entende que o uso da Telemedicina, também, propicia a
racionalização dos investimentos, permitindo uma crescente flexibilidade na
gestão e otimização dos recursos.
Com este pensamento, a SES-RJ promoveu
o projeto piloto de telemedicina envolvendo as unidades UPA-Botafogo,
UPA-Copacabana e Hospital Estadual Getúlio Vargas, na promoção de consultas,
assistência e educação entre profissionais da saúde através da telemedicina nas
áreas de cardiologia e neurologia.
Participamos intensamente do Projeto
Piloto utilizando toda a plataforma da empresa parceira Intouch Health. O
Governo do Estado através do PRODERJ promoveu toda a conectividade necessária e
coube a nós instalar, configurar e capacitar todos os profissionais da saúde
envolvidos no projeto.
Contamos com o apoio dos profissionais
da Intouch que permaneceram 4 semanas conosco, participando ativamente de todas
as atividades em todos os sites para que a comunicação entre eles fossem 100%
realizada, a qualquer momento do dia ou da noite.
Conduzimos sessões de tele-educação
utilizando o RP-Vantage, dentro do centro cirúrgico transmitindo cirurgias em
tempo real para grupos de residentes e médicos do staff. Foram acompanhadas
cirurgias de clinica médica, neurologia e cirurgia geral, mais de 20 horas de
educação através da plataforma e dentre elas um caso transmitido da Suiça para
o Hospital Getúlio Vargas.
Estabelecemos por meta,
tele-consultorias utilizando o RP-Lite entre as UPAs e o Hospital. Nesta
modalidade, quase 50 tele-consultorias foram realizadas entre as unidades em um
período de 2 semanas, evitando deslocamento de profissionais e pacientes.
Outra modalidade testada no piloto foi
a utilização do robô RP-7i na condução de rounds no CTI no hospital. Além do
acompanhamento remoto dos casos críticos, vários grupos de residentes puderam
assistir às exposições de casos e discussões de conduta, possibilitando assim
maior integração das ações.
A preparação para o piloto de 2
semanas foi de quase 3 meses intensos, onde diariamente fizemos a monitoração
das condições da conectividade externa e internas às unidades, monitoramento da
qualidade das comunicações e disponibilidade das equipes de suporte e helpdesk,
tanto no Rio quanto em Baia Blanca na Argentina, suporte técnico da Intouch, de
forma a acompanhar 100% das atividades.
Não foi fácil, mas o resultado final
foi surpreendente quando todos os profissionais queriam utilizar a tecnologia
mais vezes em suas atividades diárias e novamente utilizar tablets para
realizar as interfaces.
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