terça-feira, 13 de novembro de 2012

Projeto Piloto de Telemedicina


Tendo por objetivo a efetivação da promoção, melhoria e agilização na prestação de cuidados de saúde da população, além de permitir a criação de um ambiente cooperativo entre profissionais de saúde que se encontrem geograficamente distantes; imprimir um incremento no campo de atendimento e facilitar a formação de especialistas em novos e/ou complexos processos.

A Secretaria de Estados de Saúde de Rio de Janeiro entende que o uso da Telemedicina, também, propicia a racionalização dos investimentos, permitindo uma crescente flexibilidade na gestão e otimização dos recursos.

Com este pensamento, a SES-RJ promoveu o projeto piloto de telemedicina envolvendo as unidades UPA-Botafogo, UPA-Copacabana e Hospital Estadual Getúlio Vargas, na promoção de consultas, assistência e educação entre profissionais da saúde através da telemedicina nas áreas de cardiologia e neurologia.

Participamos intensamente do Projeto Piloto utilizando toda a plataforma da empresa parceira Intouch Health. O Governo do Estado através do PRODERJ promoveu toda a conectividade necessária e coube a nós instalar, configurar e capacitar todos os profissionais da saúde envolvidos no projeto.

Contamos com o apoio dos profissionais da Intouch que permaneceram 4 semanas conosco, participando ativamente de todas as atividades em todos os sites para que a comunicação entre eles fossem 100% realizada, a qualquer momento do dia ou da noite.

Conduzimos sessões de tele-educação utilizando o RP-Vantage, dentro do centro cirúrgico transmitindo cirurgias em tempo real para grupos de residentes e médicos do staff. Foram acompanhadas cirurgias de clinica médica, neurologia e cirurgia geral, mais de 20 horas de educação através da plataforma e dentre elas um caso transmitido da Suiça para o Hospital Getúlio Vargas.

 Estabelecemos por meta, tele-consultorias utilizando o RP-Lite entre as UPAs e o Hospital. Nesta modalidade, quase 50 tele-consultorias foram realizadas entre as unidades em um período de 2 semanas, evitando deslocamento de profissionais e pacientes.

Outra modalidade testada no piloto foi a utilização do robô RP-7i na condução de rounds no CTI no hospital. Além do acompanhamento remoto dos casos críticos, vários grupos de residentes puderam assistir às exposições de casos e discussões de conduta, possibilitando assim maior integração das ações.

A preparação para o piloto de 2 semanas foi de quase 3 meses intensos, onde diariamente fizemos a monitoração das condições da conectividade externa e internas às unidades, monitoramento da qualidade das comunicações e disponibilidade das equipes de suporte e helpdesk, tanto no Rio quanto em Baia Blanca na Argentina, suporte técnico da Intouch, de forma a acompanhar 100% das atividades.
  
Não foi fácil, mas o resultado final foi surpreendente quando todos os profissionais queriam utilizar a tecnologia mais vezes em suas atividades diárias e novamente utilizar tablets para realizar as interfaces.

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