terça-feira, 13 de novembro de 2012

Aplicativos Móveis e Redes Sociais


Desde 2011 eu já era fã dos dispositivos móveis e das redes sociais, juntas então nem se fala. Poucas pessoas percebem de fato o real benefício e a revolução que ainda estamos por ver.

A mobilidade advinda dos smartphones, tablets e outros dispositivos conectados a internet trouxeram uma mudança social e cultural que não se poderia imaginar. O fomento da economia brasileira e obviamente o incentivo das grandes operadoras e lojas de departamentos em oferecer planos mais atraentes e financiamento e perder de vista, contribuiu para que milhões de brasileiros comprassem os seus celulares ligados à internet e as redes sociais.

E o que foi o fenômeno das redes aqui no Brasil? Uma explosão de acessos, muito mais tempo conectado postando novidades, brincadeiras, tirinhas, fotos, vídeos, e comentários. Um conteúdo rico em quantidade e podemos considerar também em qualidade. Não me refiro ao dia-a-dia das novelas, dos artistas e jogadores de futebol, mas aos conteúdos de fato que temos tweetado, postado nos blogs especializados, os conteúdos do facebook e do youtube.

Mas e aí? Como vai a saúde? Milhares e milhares de sites e aplicativos móveis falam e investem em saúde, de forma ampla, não só no tratamento, mas também na prevenção, no acompanhamento e na conservação por sistemas voltados ao bem-estar, exercícios e propostas anti-tabagismo e anti-obesidade.

Criando a sinergia necessária, os fornecedores de software estão cada vez mais presentes, nas lojas virtuais de aplicativos móveis, integrando suas aplicações a serviços dos sites, assim como nas redes sociais. Onde quer que você ande na internet você pode encontra-los em forma de páginas para fãs, páginas institucionais e por aí vão.

Mas vale a pergunta, estão de fato trazendo benefícios aos usuários? A minha resposta neste momento é não. Aqui no Brasil ainda não temos a cultura de nos cuidarmos de forma preventiva, não temos o nosso médico a quem nos dirigimos quando não temos problemas algum. Fomos criados a deixar os inconvenientes de lado, até a situação insustentável de ir direto para o hospital.

Nos Estados Unidos e Europa o cuidado com a saúde é feita por cada um, mais do que centrada no paciente, é mantido pelo próprio paciente. Acredito na mudança desta cultura e o amadurecimento das gerações permitam, atingir este estágio.

Daqui para frente a mobilidade e as redes sociais terão papel obrigatório no acompanhamento e cuidado com a saúde, não apenas enquanto estivermos nos locomovendo, mas também em casa, o monitoramento da saúde nos lares também é uma realidade.

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