Desde 2011 eu já era fã dos
dispositivos móveis e das redes sociais, juntas então nem se fala. Poucas
pessoas percebem de fato o real benefício e a revolução que ainda estamos por
ver.
A mobilidade advinda dos smartphones,
tablets e outros dispositivos conectados a internet trouxeram uma mudança
social e cultural que não se poderia imaginar. O fomento da economia brasileira
e obviamente o incentivo das grandes operadoras e lojas de departamentos em
oferecer planos mais atraentes e financiamento e perder de vista, contribuiu
para que milhões de brasileiros comprassem os seus celulares ligados à internet
e as redes sociais.
E o que foi o fenômeno das redes aqui
no Brasil? Uma explosão de acessos, muito mais tempo conectado postando
novidades, brincadeiras, tirinhas, fotos, vídeos, e comentários. Um conteúdo
rico em quantidade e podemos considerar também em qualidade. Não me refiro ao
dia-a-dia das novelas, dos artistas e jogadores de futebol, mas aos conteúdos
de fato que temos tweetado, postado nos blogs especializados, os conteúdos do
facebook e do youtube.
Mas e aí? Como vai a saúde? Milhares e
milhares de sites e aplicativos móveis falam e investem em saúde, de forma
ampla, não só no tratamento, mas também na prevenção, no acompanhamento e na
conservação por sistemas voltados ao bem-estar, exercícios e propostas
anti-tabagismo e anti-obesidade.
Criando a sinergia necessária, os
fornecedores de software estão cada vez mais presentes, nas lojas virtuais de
aplicativos móveis, integrando suas aplicações a serviços dos sites, assim como
nas redes sociais. Onde quer que você ande na internet você pode encontra-los
em forma de páginas para fãs, páginas institucionais e por aí vão.
Mas vale a pergunta, estão de fato
trazendo benefícios aos usuários? A minha resposta neste momento é não. Aqui no
Brasil ainda não temos a cultura de nos cuidarmos de forma preventiva, não
temos o nosso médico a quem nos dirigimos quando não temos problemas algum.
Fomos criados a deixar os inconvenientes de lado, até a situação insustentável
de ir direto para o hospital.
Nos Estados Unidos e Europa o cuidado
com a saúde é feita por cada um, mais do que centrada no paciente, é mantido
pelo próprio paciente. Acredito na mudança desta cultura e o amadurecimento das
gerações permitam, atingir este estágio.
Daqui para frente a mobilidade e as
redes sociais terão papel obrigatório no acompanhamento e cuidado com a saúde,
não apenas enquanto estivermos nos locomovendo, mas também em casa, o
monitoramento da saúde nos lares também é uma realidade.