terça-feira, 13 de novembro de 2012

E em 2013...


Como 2012 ainda não acabou, ainda fui convidado para promover aulas na turma de auditoria em sistemas de saúde, na Faculdade de Medicina de Campos, cadeiras de Organização do Sistema de Saúde e Sistemas de Informação e Indicadores em Saúde. Continuo nas salas de aula conhecendo novas pessoas e aprendendo com elas.


Em 2013 tenho certeza de que entrarei em uma nova fase, sempre aplicando conhecimentos de gestão e tecnologia da informação em benefício da saúde, seja criando novos produtos e serviços ou implantando os já desenvolvidos.

Uma coisa eu sei, vou postar no blog com mais frequência. Abraços

Prêmio Assespro-RJ 2012


Nesta loucura de projetos durante todo o ano, me foi solicitado que apresentasse o projeto piloto de telemedicina como case para a premiação  da Assespro aqui no Rio de Janeiro.

Apresentamos o case, e aí não deu outra. O reconhecimento da sociedade carioca e dos pares pelo grande projeto que foi realizado e o sucesso na experimentação da telemedicina em ambiente público. Fomos os vencedores.

Na sexta-feira dia 9 de novembro, em nome da Eco, fui receber o prêmio. O troféu recebido das mãos do presidente da Assespro Sr. Ilan Goldman representa o esforço em promover uma melhoria na qualidade de vida da população.

“O projeto piloto de telemedicina demonstrou a sociedade médica e política do Rio de Janeiro que a assistência saúde pública tem grande potencial de melhoria."

A forma de otimização de tempo e recursos convertem-se facilmente em maior qualidade de atendimento aos pacientes como também em redução de custos operacionais.

Ainda falta muito a ser compreendido sobre os benefícios desta tecnologia, mas o ponto chave é que ela já está disponível e caberá a gestão promover a mudança.”

Seguem alguns links do site da Eco Sistemas, parabéns a todos nós que participamos direta e indiretamente do projeto.




Telemedicina Off-Shore


Trabalhando diariamente com todas as inovações tecnológicas, neste ano realizei mais um curso, foi o MBA em Gestão Executiva de Tecnologia da Informação pela UFRJ.

 Como trabalho final, após conversar com o orientador Prof. Edilberto Strauss, decidimos pelo tema da telemedicina em ambiente off-shore e é este o contexto do post.

A busca por referencias de telemedicina em plataformas de petróleo ou embarcações é praticamente nula no Brasil. Poucos trabalhos científicos falam da telemedicina, apenas alguns trabalhos europeus e papers de empresas da indústria de óleo e gás.

A orientação para acidentes de trabalho e doenças crônicas, típicas de trabalhadores off-shore estão diretamente ligadas a medicina do trabalho, afastamentos e remoções de urgência.

Sob estes aspectos conduzi o trabalho e percebo o grande potencial na utilização desta tecnologia. No Brasil, é permitido que haja apenas enfermeiros a bordo, logo a telemedicina aliada a um bom prontuário eletrônico tornam-se ferramentas ímpares para acompanhamento e prevenção.

Comparando somente custos com o deslocamento emergencial de helicópteros, justifica-se a utilização da tecnologia. Mesmo com as questões de conectividade de alta capacidade, via satélite, este custo facilmente é justificado no compto das remoções evitáveis e horas não trabalhadas.

O modelo de telemedicina utilizado pela empresa italiana SAIPEN, é um grande exemplo e referencia. Todos os profissionais são acompanhados sistematicamente por equipes em terra, utilizando a telemedicina, os médicos possuem acesso aos registros médicos, monitorando as evoluções clinicas, realizando tele-consultas e sessões de educação a distância. Os resultados demonstraram a efetividade da ação. E eles ainda não estão satisfeitos.


Algumas empresas de consultoria em saúde limitam-se a alocação de profissionais, outras ainda trocam informações por fax. Este amadorismo não se justifica mais. O bem-estar dos profissionais embarcados deve ser uma prioridade nas empresas, e tenham certeza de que o retorno financeiro é muito maior.

Projeto Piloto de Telemedicina


Tendo por objetivo a efetivação da promoção, melhoria e agilização na prestação de cuidados de saúde da população, além de permitir a criação de um ambiente cooperativo entre profissionais de saúde que se encontrem geograficamente distantes; imprimir um incremento no campo de atendimento e facilitar a formação de especialistas em novos e/ou complexos processos.

A Secretaria de Estados de Saúde de Rio de Janeiro entende que o uso da Telemedicina, também, propicia a racionalização dos investimentos, permitindo uma crescente flexibilidade na gestão e otimização dos recursos.

Com este pensamento, a SES-RJ promoveu o projeto piloto de telemedicina envolvendo as unidades UPA-Botafogo, UPA-Copacabana e Hospital Estadual Getúlio Vargas, na promoção de consultas, assistência e educação entre profissionais da saúde através da telemedicina nas áreas de cardiologia e neurologia.

Participamos intensamente do Projeto Piloto utilizando toda a plataforma da empresa parceira Intouch Health. O Governo do Estado através do PRODERJ promoveu toda a conectividade necessária e coube a nós instalar, configurar e capacitar todos os profissionais da saúde envolvidos no projeto.

Contamos com o apoio dos profissionais da Intouch que permaneceram 4 semanas conosco, participando ativamente de todas as atividades em todos os sites para que a comunicação entre eles fossem 100% realizada, a qualquer momento do dia ou da noite.

Conduzimos sessões de tele-educação utilizando o RP-Vantage, dentro do centro cirúrgico transmitindo cirurgias em tempo real para grupos de residentes e médicos do staff. Foram acompanhadas cirurgias de clinica médica, neurologia e cirurgia geral, mais de 20 horas de educação através da plataforma e dentre elas um caso transmitido da Suiça para o Hospital Getúlio Vargas.

 Estabelecemos por meta, tele-consultorias utilizando o RP-Lite entre as UPAs e o Hospital. Nesta modalidade, quase 50 tele-consultorias foram realizadas entre as unidades em um período de 2 semanas, evitando deslocamento de profissionais e pacientes.

Outra modalidade testada no piloto foi a utilização do robô RP-7i na condução de rounds no CTI no hospital. Além do acompanhamento remoto dos casos críticos, vários grupos de residentes puderam assistir às exposições de casos e discussões de conduta, possibilitando assim maior integração das ações.

A preparação para o piloto de 2 semanas foi de quase 3 meses intensos, onde diariamente fizemos a monitoração das condições da conectividade externa e internas às unidades, monitoramento da qualidade das comunicações e disponibilidade das equipes de suporte e helpdesk, tanto no Rio quanto em Baia Blanca na Argentina, suporte técnico da Intouch, de forma a acompanhar 100% das atividades.
  
Não foi fácil, mas o resultado final foi surpreendente quando todos os profissionais queriam utilizar a tecnologia mais vezes em suas atividades diárias e novamente utilizar tablets para realizar as interfaces.

Eventos Internacionais aqui no Brasil


Também estávamos por lá, no World Trauma Congress no Rio de Janeiro. Demonstrando o iTreg – Registro de Trauma e a proposta de telemedicina com o RP7i. 

Conhecemos a diretoria da SBAIT, Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Trauma e iniciamos junto a instituição uma nova parceria. Lá encontramos outros amigos e conhecidos como Dr. Raul Coimbra da UCSD e Dr. Antonio Marttos da UM.


8º. World Stroke Congress – Brasília

Participamos do WSC, apresentando soluções de Telemedicina com o RP-Lite e também o iTreg.

Muitos participantes visitaram nosso stand e conheceram nossa proposta. A grande maioria de origem internacional, ficaram admirados com as inovações e propostas brasileiras para acompanhamento do trauma e do AVC – Acidente Vascular Cerebral.

iTreg – Registro de Trauma Brazuca


Lembram-se do post sobre Registro de Trauma onde falei da experiência em San Diego?

Pois é, dali em diante foi mais trabalho produzindo o software.

Mais definições e mais considerações estratégicas para atuação no mercado. A politica de trauma no Brasil ainda é incipiente e começa agora a publicar as primeiras normativas governamentais.

Entendemos que o processo de Registro de Trauma deva ser alinhado com as políticas de atenção ao trauma motivado pelos grandes eventos e investimentos para tal. Não distante, a linha de cuidado do trauma também fará ponte com medidas preventivas e mudanças culturais importantes na nossa sociedade.

Daí o software buscará também uma posição no mercado internacional, alinhado as melhores práticas já consolidadas. Todos os indicadores voltados ao trauma, e modelo de dados são concebidos para que sejam comparáveis nacionalmente e internacionalmente. Permitindo avaliação quantitativa e qualitativa dos serviços de trauma.

O sistema é fantástico, colhendo dados desde o momento do acidente, ainda na rua; todo tramite de acionamento de ambulância, referenciamento aos hospitais, colhendo dados do deslocamento e dos hospitais.

Chegando ao hospital onde será tratado, o sistema alinha processo do tratamento do trauma a qualidade da solução, avaliando passo-a-passo as atividades clinicas realizadas, equipes envolvidas e tratamentos.

Sempre acompanhando o paciente, concebemos o sistema com interfaces para os principais sistemas hospitalares, o que permite a obtenção direta das informações sem que haja necessidade de retrabalho. Utilizamos padrões de mercado e entendemos que junto ao Registro de Trauma, faz-se necessário que um resumo do prontuário médico também esteja disponível.

Estes conceitos orientarão as equipes dos serviços de trauma a usufruírem das melhores práticas e informações provenientes do RT. Sempre que precisarem não precisarão buscar outro sistema para colher mais informações tudo estará disponível.

Mais do que cuidar dos casos de trauma, avaliar como os casos são tratados e estimular a melhoria nos protocolos e processos internos poderemos também estabelecer comparativos com os maiores centros mundiais, estas são as metas do iTreg. 

Hospitalar 2012


Muitas emoções na Hospitalar deste ano. Como já é praxe, a Eco Sistemas apresenta durante a Hospitalar os produtos e serviços que oferece aos clientes. Neste ano, contudo, tivemos um lançamento extremamente importante.

Nossa parceria com a Intouch Health permitiu trazer ao Brasil o RP-7i, um robô autônomo para telemedicina. Controlado remotamente o RP-7i anda independente de alguém para empurra-lo como a maioria dos carrinhos de telemedicina.

A feira já iniciada, o robô teve espaço também no Hospital Contemporâneo onde circulou por todo o ambiente. Indo de um lado ao outro dentro do pavilhão, foi motivo de sensação. Sua cabeça, um monitor que transmitia por rede sem fio a imagem de quem o pilotava remotamente e obviamente permitia interlocução com os participantes do evento.

Além do Robô RP-7i, tínhamos no stand o RP-Xpress. Dispositivo móvel para utilização em ambulâncias facilitando a chegada do paciente nos hospitais.

Dos quatro dias de Hospitalar 2012 fizemos dezenas de demonstrações dos vários produtos e é claro recebemos amigos de vários hospitais e cidades do Brasil, clientes já estabelecidos e novos clientes.

Pudemos na Hospitalar demonstrar grande sinergia entre as práticas da telemedicina e mobilidade. O produto EMR-Mobile fruto do trabalho sob o paradigma da mobilidade também ganhou destaque, facilmente demonstrado nos tablets, conversámos nos corredores do evento com as pessoas e todas entendiam a proposta inovadora.

Ainda nos tablets a ferramenta Intus de business intelligence foi um caso a parte. Uma das principais questões na atualidade que é a disponibilidade dos dados apresentava-se de forma inequívoca através dos toques no tablet como a principal solução de gestão em ambientes de saúde. Um panorama de fácil compreensão, dashboards de variadas possibilidades, unia-se ao tablet diminuindo as distâncias entre a gestão e a tecnologia da informação.

Neste ano a Hospitalar foi mais que uma vitrine de comercialização de produtos de TIC, e demonstramos inovações tecnológicas atuais, aproximando da gestão e das linhas de cuidado novas ferramentas e abordagens.

Registro de Trauma – San Diego


Em meados do ano passado, fomos convidados a conhecer o hospital de referencia em trauma da UCSD na Califórnia para avaliar o software de Registro de Trauma. Head do departamento de trauma do hospital, Dr. Raul Coimbra é sinônimo de excelência no tratamento aos pacientes traumatizados na região de San Diego. O trabalho não se resume ao tratamento, mas também na coleta, estratificação, leitura e avaliação permanente dos dados colhidos para melhoria dos processos e implantação de políticas públicas para o condado.

Da visita inicial de 2 semanas, foram criados todos os artefatos para o desenvolvimento da proposta brasileira, requisitos, protótipos, modelos e etc.

O projeto já tinha passado por algumas mãos quanto chegou até mim. Daí, com a documentação em mãos iniciamos então a construção do software de registro de trauma.

Em dezembro de 2012 fui pela primeira vez a San Diego e lá conheci a equipe do Departamento de Trauma do UCSD, pessoas maravilhosas, animadas com seu trabalho e extremamente caridosas em me transmitir todo o conhecimento que eu precisava.

Neste período a interação com a equipe aqui no Brasil foi intensa, com reuniões diárias de conceitos e novas atividades. O registro de trauma tomou corpo em pouco tempo. Meu principal interlocutor foi Dale Fortlage, veterano do Vietnã e mais de 20 anos de experiência especificamente em sistemas de registro de trauma. Grande abraço meu amigo.

Conduzimos também algumas reuniões com o grupo do registro, esclarecendo dúvidas e apresentando propostas. Uma das propostas imediatamente aceitas foi a inclusão das rotinas de business intelligence em colaboração ao registro.

O mais intrigante, porém, foi o processo de trabalho. Imagina-se imediatamente que sendo um hospital universitário americano, tudo acontece com um click de botão. Infelizmente não foi assim. Lá também existem dificuldades com integração, importação e exportação de dados, logo, a equipe responsável pelo registro de trauma, cerca de 15 pessoas enfermeiras e técnicas, estão exclusivamente voltadas para a atividade de buscar os dados no sistema hospitalar, no prontuário e nos documentos anexos e redigita-los no sistema de registro de trauma.

O trabalho de busca ativa das informações não registradas nem em papel nem no eletrônico também faz parte da rotina da equipe, que se esmera em colher o máximo de informações possíveis para o registro, independentemente do esforço que seja necessário. Obrigado e parabéns a toda equipe do Dr. Raul Coimbra.

Registro Eletrônico de Saúde – Projeto EMR


A partir da viagem a Miami, convivendo com a equipe de trauma e de telemedicina da UM – University of Miami, pude trazer para cá uma experiência muita rica em atendimento remoto e mobilidade.

Estes conceitos oferecem uma proposta bastante interessante, em casos de acidentes, remoções ou da necessidade de um especialista, além é claro da educação clínica.

Dentre os projetos que vi na UM, destacam-se o projeto de auxílio aos feridos durante a catástrofe do Haiti em 2010 e o Projeto junto ao Departamento de Defesa americano para suporte ao corpo clínico no Iraque. Os dois projetos contam com apoio dos especialistas do hospital universitário, para a realização de procedimentos clínicos e cirúrgicos, casos de amputação e cirurgias por ferimentos por armas de fogo são as principais atividades.

Contando com uma rede de comunicação estável e segura, a telemedicina é presente em qualquer lugar do planeta, o que falta é manter os registros clínicos disponíveis para os médicos e enfermeiros.

E este foi nosso propósito. Com pouco mais de 1 ano de pesquisa e desenvolvimento unimos as maiores experiências em um produto único. O sistema é capaz de manter os dados clínicos dos pacientes facilitada por entrada por voz, estabelecer comunicação remota entre profissionais de saúde, visualizar imagens médicas do PACS e educar os profissionais com uma videoteca especialmente selecionada, tudo em um único dispositivo móvel, o tablet.

Para torna-lo mais e mais flexível, investimos pesadamente em uma arquitetura de software que fosse flexível na sua construção e adequação para cada cliente. Integrando-se aos principais produtos de gestão hospitalar não apenas do Brasil mas também dos Estados Unidos e américa latina, o produto conta com configuração e bases multi-idiomas como também segue os principais padrões de terminologias e ontologias.

O produto final ainda está em conclusão, mas as premissas, arquitetura e usabilidade são garantias de sucesso. Sem dúvidas as necessidades médicas e desejo da existência de um produto com as características e abordagens sonhadas pelo Dr. Jeffrey Augenstein, falecido repentinamente neste ano de 2012, serão realizadas neste produto.

Aplicativos Móveis e Redes Sociais


Desde 2011 eu já era fã dos dispositivos móveis e das redes sociais, juntas então nem se fala. Poucas pessoas percebem de fato o real benefício e a revolução que ainda estamos por ver.

A mobilidade advinda dos smartphones, tablets e outros dispositivos conectados a internet trouxeram uma mudança social e cultural que não se poderia imaginar. O fomento da economia brasileira e obviamente o incentivo das grandes operadoras e lojas de departamentos em oferecer planos mais atraentes e financiamento e perder de vista, contribuiu para que milhões de brasileiros comprassem os seus celulares ligados à internet e as redes sociais.

E o que foi o fenômeno das redes aqui no Brasil? Uma explosão de acessos, muito mais tempo conectado postando novidades, brincadeiras, tirinhas, fotos, vídeos, e comentários. Um conteúdo rico em quantidade e podemos considerar também em qualidade. Não me refiro ao dia-a-dia das novelas, dos artistas e jogadores de futebol, mas aos conteúdos de fato que temos tweetado, postado nos blogs especializados, os conteúdos do facebook e do youtube.

Mas e aí? Como vai a saúde? Milhares e milhares de sites e aplicativos móveis falam e investem em saúde, de forma ampla, não só no tratamento, mas também na prevenção, no acompanhamento e na conservação por sistemas voltados ao bem-estar, exercícios e propostas anti-tabagismo e anti-obesidade.

Criando a sinergia necessária, os fornecedores de software estão cada vez mais presentes, nas lojas virtuais de aplicativos móveis, integrando suas aplicações a serviços dos sites, assim como nas redes sociais. Onde quer que você ande na internet você pode encontra-los em forma de páginas para fãs, páginas institucionais e por aí vão.

Mas vale a pergunta, estão de fato trazendo benefícios aos usuários? A minha resposta neste momento é não. Aqui no Brasil ainda não temos a cultura de nos cuidarmos de forma preventiva, não temos o nosso médico a quem nos dirigimos quando não temos problemas algum. Fomos criados a deixar os inconvenientes de lado, até a situação insustentável de ir direto para o hospital.

Nos Estados Unidos e Europa o cuidado com a saúde é feita por cada um, mais do que centrada no paciente, é mantido pelo próprio paciente. Acredito na mudança desta cultura e o amadurecimento das gerações permitam, atingir este estágio.

Daqui para frente a mobilidade e as redes sociais terão papel obrigatório no acompanhamento e cuidado com a saúde, não apenas enquanto estivermos nos locomovendo, mas também em casa, o monitoramento da saúde nos lares também é uma realidade.

Blogando...


Olá meus amigos! Este ano de 2012 ainda está sendo muito puxado com muitas atividades e projetos, e a ausência do blog se explica, mas não se justifica. Muitos destes projetos tinham cunho estratégico logo nada de falar enquanto não virassem realidade, e que realizações.

Projetos iniciados em 2011, seguiram por 2012 com muita força, estreitando parcerias, desenvolvendo novos produtos e inovando na forma de contribuir para a saúde no Rio de Janeiro e no Brasil.

Nos posts que virão logo após este descreverei com um pouco mais de detalhes estes projetos em que me envolvi, tenho certeza de que vocês concordarão que são projetos da maior relevância e por isso a dedicação.

No ano passado, nos meus posts, falei bastante de algumas tecnologias emergentes, principalmente mobilidade através de tablets e telemedicina. A viagem que fiz a Miami desencadeou a onda de 2012 unindo estas tecnologias em um único produto, levando a solução para um outro patamar.

Neste mesmo momento iniciava uma parceria com a empresa Intouch Health, fabricante de dispositivos médicos, com foco em telemedicina, e que para não perder as oportunidades, voltei a viajar no final de dezembro de 2011 para San Diego, na California, para fazer novos amigos no Departamento de Trauma do Hospital da UCSD.

Na volta não houve nenhuma surpresa, agora é hora de criar, inovar e presentear a saúde brasileira com um conjunto de soluções realmente inovadoras. Vamos aos requisitos, especificações técnicas, ciclos de desenvolvimento, rotinas de teste e aprovações.

Achou pouco? Tivemos tempo ainda para participar da Hospitalar 2012, World Trauma Congress e do World Stroke Congress realizados aqui no Brasil durante o segundo semestre.

E isto correndo em paralelo com o Projeto Piloto de Telemedicina para unidades públicas da Secretaria de Estado de Saúde aqui do Rio de Janeiro. Projeto curto e intenso, onde o envolvimento foi total, e a participação dos parceiros da Intouch culminou no resultado excepcional que atingimos.

Sem mais demoras vamos de fato a blogar e falar com um pouco mais de detalhes as tecnologias e abordagens que foram usadas em benefício da saúde.