Considere as políticas de saúde e o uso das informações dos pacientes. Como são armazenadas, onde, quem as mantem, quais são as reais condições de privacidade destes dados? Neste contexto conturbado já contamos com questões legais e éticas em prol da manutenção da confidencialidade. Mas sempre existe o pensamento sobre como unifica-las, mante-las acessíveis para após o consentimento do paciente, permitir que os profissionais de saúde possuam todas as entradas necessárias para tomar suas decisões e promover assim a saúde do paciente. Voltamos então as questões e evoluções do PEP e do RES.
Quais conteúdos estas ferramentas devem possuir para de fato promover dados relevantes? Semanticamente são diferentes? Será que uma deve se restringir a um conjunto de informações e o outro ser mais amplo? A melhor forma de acesso aos dados realmente é mante-los na nuvem, na internet?
Todas estas questões, além de outras como, "Será que a qualidade da informação é boa?", "Será que estas ferramentas usam padrões para troca de informações? Usam as mesmas ontologias?
Pessoal, onde está o real equilíbrio nestas questões? Qual o custo, em vidas humanas, para considerarmos produtos de software capazes de responder a tais perguntas?
Atualmente os players do mercado brasileiro e os novos players do exterior percebem que a aplicação das tecnologias da informação e sistemas de saúde no Brasil possui grande potencial econômico e estão trabalhando com bastante ênfase em suas propostas de solução.
Quais seriam então os requisitos, critérios realmente mínimos que garantissem a qualidade destes produtos de forma a preservar a saúde dos pacientes? Mas que não somente atendessem a critérios técnicos da informática mas que proponham conteúdos clínicos.
A ideologia de cada ferramenta de software, pontos fortes e fracos devem ser criteriosamente avaliados para que os dados armazenados possam de fato contribuir para o paciente e não só para a instituição.
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