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quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Saúde invade a sua casa
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
O que será do meu amanhã
Hoje ainda sou um bebê Amanhã, já não sei o que vou ser Sem falar nem pensar o que vou me tornar. Hoje vou explicar minha vida No passado eu nasci Sem ao menos saber o que era o mundo No presente já sei muito Muitas coisas aprendi E muito ainda quero saber Não posso explicar o futuro Não sei de nada que vai acontecer Nem nada que eu vou fazer | Mas uma coisa vou realmente dizer Não me lembro de nada do meu passado, já se foi tudo Somente uma única coisa que nunca vai mudar Uma coisa que nunca vou esquecer Que minha mãe e meu pai me amam E isso nunca vai mudar Além do céu e do mar O amor nunca vai mudar Porque eu sei que lá no fundo Além dos altos e baixos Meu amor vai prevalecer Não vou discutir e nem vou ameaçar Só sei que sempre, passado, presente e futuro Amarei, e vou continuar amando Não importa onde eu esteja. |
Este post é a publicação da redação do meu filho João Pedro Peixoto de Souza, de 9 anos.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Steve Jobs e seu legado
Agora eu sei o que é...
Lá em casa me viu usando o meu tablet. Curioso sobre o que eu fazia, apenas tocando uma tela, perguntou o que era. Prontamente lhe apresentei o tablet e mostrei o que esse aparelhinho podia fazer. Claro que fiz analogias com o já conhecido PC, e aproveitei para enfatizar algumas características como as câmeras, tirar fotos, ampliá-las e reduzi-las, a possibilidade de acessar a internet, exibir vídeos, gravar e tocar, além de me comunicar mundo a fora com "os meus contatos".
Empolgado me perguntou se eu usava o tablet no trabalho, afinal de contas trabalho com TI. Abracei a oportunidade de conversar com meu sogro e busquei ampliar seu horizonte.
- Sim meu sogro. Estamos em um novo projeto usando inteiramente o tablet. Já usamos para apresentar informações aos nossos clientes a partir do nosso sistema de business intelligence, que coleta informações do registro eletrônico de saúde.
A partir disto conversamos longamente sobre a utilização do tablet na saúde, começando pela principal característica que é a mobilidade. Comentei sobre como este dispositivo aproxima o médico do paciente, permite que o profissional de saúde tenha em suas mãos todo o prontuário, visualizando os exames radiológicos, laudos do laboratório, sinais gráficos dos eletrocardiogramas, no mesmo momento em que conversa com o paciente. E complementei o qual interessante é poder gravar depoimentos do paciente em vídeo, fotografar de áreas afetadas e evolução de cura, mantendo no registro eletrônico, não apenas informações dos profissionais de saúde, mas também do próprio paciente.
Acrescentei que alguns tablets são tão específicos, que incluem também sensores de temperatura e pressão, leitores de código de barra, facilitando a identificação correta do paciente através das pulseiras e a administração de medicamentos, evitando que o medicamento errado seja tomado. Os recursos físicos dos tablets são extremamente potencializados quando associados a outras tecnologias como interfaces bluetooth, wi-fi e entradas de vídeo. E então Seu Marion, com algumas safenas (no plural mesmo), se surpreendeu ainda mais quando eu disse que alguns destes tablets são levados ao centro cirúrgicos e são laváveis.
Então ele me perguntou: - E o que faz na internet? Com mais esse gancho fiquei mais empolgado ainda, e respondi que junto à internet o tablet permite acessar todos os sites e obter todas as informações disponíveis. Fica fácil para o médico e paciente consultar formas de tratamento, conversar com outras pessoas sobre suas experiências e acrescentar conhecimento. Hoje em dia a educação ao paciente é uma das maiores preocupações das instituições de saúde, o paciente informado. Os hospitais já preparam um acervo de artigos técnicos, panfletos e links de sites que vão orientar o paciente sobre sua condição, formas de tratamento e posterior recuperação, além claro de educar sobre malefícios do fumo, realizar uma boa alimentação para controle do diabetes e da hipertensão.
E como não podia ficar de fora, expliquei ainda que através da comunicação pela internet, os profissionais de saúde trocam informações em conversas sobre os diversos casos clínicos, discutem sobre a condição de um paciente específico, avaliam as situações usando os mesmos dados do prontuário do paciente e até observam o paciente, como se lá estivesse. – Isto é telemedicina! Completei.
É claro que telemedicina vai muito além do que uma conversa entre profissionais de saúde, mas falando de tablet, mobilidade, internet e comunicação à distância, agregando valor ao tratamento de pacientes e “ao vivo”, nossa, meu sogro ficou realmente muito impressionado.
Por fim tomamos outro cafezinho e fugimos do contexto saúde ficando apenas nas características do tablet em si. E depois disso, ele me confidenciou que já lia há muito tempo sobre tablets, mas não tinha idéia de que era, e concluiu: - Agora eu sei o que é!
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Tablets na Saúde e tchau ao PC
Nos últimos dias várias notícias estão circulando na rede sobre o breve fim dos computadores pessoais, sendo estes substituídos por tablets.
Outros porém afirmam que este dia não chegará. Ainda que a nossa própria casa precise de um CPD, afinal de contas além do computador pessoal – desktop, ainda temos os notebooks, os smatphones, os consoles de jogos (Xbox, PSP, PS3, etc) além das televisões conectadas, blu-rays e é claro o roteador sem fio que permite que todos acessem a internet e baixem arquivos e atualizem os sistemas.
Não esqueci os tablets, estes novos amigos estão ganhando espaço pelas facilidades agregadas, principalmente para a questão de visualização para leitura, interatividade e claro a mobilidade. Mas irão substituir o PC? Eu mesmo diria que ainda não. Ainda estamos presos aos teclados e mouses, ferramentas de software que aderiram a um modelo de produtividade e interação com o usuário que os tablets ainda não possuem. Quero dizer que sim, os tablets substituirão os PCs, mas será preciso que a indústria de software inclua este novo dispositivo na sua linha de produção e traga real usabilidade em seus sistemas.
O movimento dos desktops para a web também quebrou alguns paradigmas de criação e interação com o usuário, mas a ferramenta de acesso mudou pouco. Continua sendo o PC apesar das pesquisas apontarem maior uso dos smartphones. Mas agora o desafio é ainda maior.
E na indústria da saúde? A Information Week publicou matéria sobre a adesão dos tablets na saúde. Na verdade para os profissionais de saúde e minha leitura foi bastante positiva, a grande resistência destes usuários em utilizar o PC parece bem menor ou nenhuma considerando um tablet.
Teremos então uma nova plataforma de tratamento e atendimento médico. Através desta ferramenta teremos...bem nada de novo: visualização de registros de saúde, imagens médicas, exames, entradas de dados (de uma forma diferente claro), e maior acesso a conteúdo.
Perceba que a limitação inicial está diretamente ligada a novidade, o próprio tablet. Para que este dispositivo seja de fato um sucesso, na nossa área TI em saúde e médica, é preciso que exista sempre uma conexão de internet, seja 100% online, ou atualizações regulares de dados dos servidores com o tablet e vice-versa.
Além disso, o tablet, sendo orientado a saúde possui diferenciais em relação a qualidade das câmeras, áudio (gravadores e alto-falantes), leitores de códigos de barra e sensores de temperatura, sinais vitais e assim por diante. Estas características técnicas integram e preenchem espaços não ocupados pelos PCs, a mobilidade tem um apelo fantástico, e isso permite não só o atendimento online a beira do leito, por exemplo, mas também viabiliza sessões de telemedicina e segunda opinião.
O terceiro ponto é o software. Concordo com a reportagem que os registros eletrônicos de saúde também precisam se adequar a esta nova realidade e é fundamental que isso aconteça logo.
sábado, 30 de julho de 2011
Duas semanas de imersão em Telemedicina
Ligado a proposta de educação para trauma, o Ryder dispõe do projeto de Telemedicina, reunindo vários centros de notoriedade de pesquisa e atendimento pelo mundo. Dentre eles o Hospital Adão Pereira Nunes de Duque de Caxias no Rio de Janeiro, universidade de campinas, do Amazonas entre tantos outros.
As reuniões são conduzidas por tele-conferência, onde trocam experiências e se atualizam das modernas técnicas medicas para o atendimento da emergência vermelho ou trauma. Estes convênios permitem também que várias vídeo-aulas estejam disponíveis para os residentes e iniciantes.
Mas não e só isso, através da equipe dos Drs. Jeffrey Augenstein e Antônio Marttos, estes futuristas levam a Telemedicina a outro patamar, disponibilizando um robô controlado por controle remoto para dentro das salas de atendimento e centro cirúrgico, permitindo a equipe do Ryder Trauma participar diretamente nos procedimentos, seja liderando a equipe ou apenas como consultores externos para segunda opinião.
A partir desta iniciativa a Universidade levou a Telemedicina para acompanhamento médico em locais distantes do centro de tratamento, nos programas de acompanhamento das famílias carentes, e para as escolas. Facilitando algumas especialidades com dermatologia, psicologia e clinica geral.
Alem do apelo para a educação e Telemedicina, o Ryder conta também com aplicativos moveis voltados para smartphones, que acessam os principais sistemas de informação, trazendo os dados dos pacientes, exames laboratoriais, radiologicos, evoluções, e permitem que os médicos façam o seu trabalho remotamente.
O pouco tempo no Ryder permitiu ver aplicado o conhecimento que já tinha, permitiu também quebrar alguns paradigmas em relação aos sistemas de informação, principalmente a forma como fazemos no Brasil. Uma visão diferenciada e pratica para uso intensivo em situações extremas.
Agradeço a atenção do Dr. Augenstein e Dr. Marttos para a realização do trabalho, assim como da equipe com quem interagi diretamente: Stephany, Orlando, Gabriel, Daniel, Fernanda, Tara, Mrs. Murtha, Kevin e Ray.
Espero voltar em breve e revê-los, ou ainda que seja pelo skype e tele-conferências por aí a fora.
Abraços aos novos amigos.
domingo, 3 de julho de 2011
Quem mexeu no meu papel?!
Uma mudanca de cultura sem volta, fortemente baseada em processo internos e sistemas de informacao. Muita economia com cartuchos, toners, manutencao de impressoras, energia eletrica e sim, claro com o papel. Os calculos sao surpreendentes quando avaliamos o sem fim de arvores que não serao cortadas para este fim.
Tudo certo mas consideremos outras questoes envolvidas:
- A cultura de seculos de uso;
- Os ja mencionados sistemas de informacao;
- Maior custo com hardware para suportar processos antes com papel;
- Certificaco Digital;
- Legalidade desta nova abordagem.
Vamos lá...
Como esquecer séculos de utilização de papel para ler, estudar, escrever? Como trocar o apelo do caderno, dos livros e formulários?
Culturalmente evoluir, mudar de paradigmas inconcientemente arraigados em nós é muito difícil, é um sentimento de perda. E mais, de imaterialismo, converter o palpável em abstrato, mesmo que já tenhamos consciencia da informática, Transformar o papel em documentos digitais ainda é um problema.
Percebam nosso esforço em criar, manter e evoluir perféricos capazes de reproduzir e ampliar a visão das informações em papel, as impressoras. Torna-las mais modernas, coloridas, rápidas, muilti-tarefas, tudo para nos permitir materializar as idéias desenvolvidas dentro dos computadores. Precisamos tornar material, psicologicamente, criar alguma idéia que antes era virtual. Só está pronto quando impresso, registrado em cores, ou mesmo em
preto e branco no papel.
Todos nós assumimos os custos por manter impressoras, resmas de papel, cartuchos, eletricidade e outros custos indiretos, além claro de vastos locais para armazenamento dos prontuários, tempo para acessa-los e disponibiliza-los, sem contar com os transtornos de perder um prontuário colocado fora do lugar.
Finalmente pesou no bolso ter que gerenciar papeis. Sempre que falamos nisso, vem a tona os prontuários eletrônicos, a tábua de salvação ao paradigma papel. Ainda com desconfiança, sem muita credibilidade, aversão cultural entre tantas outras o prontuário eletrônico muda de adapta as novas realidades e visões de informação. Muito tem a ser trabalhado, mas estamos no caminho.
Para os sistemas de informação, prontuários eletrônicos, faz-se necessário trabalhar não só com dados estruturados, mas também com arquivos e dados desestruturados, e buscar soluções tecnológicas que permitam estruturar partes principais. Mudamos a visão de informações entradas parte a parte formando um conjunto de informações, para a captura de sinais gráficos, imagens radiológicas, resultados de exames laboratoriais, além de planilhas, documentos, arquivos PDF, vídeos, fotografias, emails entre tantos outros formatos. Passamos agora a gerenciar registros de saúde, não mais dados de saúde.
A falta de papel levará a maior número de interfaces e integrações entre disposotivos de captura de dados, termos agora um sem fim de palms, smatrphones, leitores de códigos de barra, leitores de pulseiras e crachas que garantam a entrada de informações de forma correta e garantia de acesso aos dados dos pacientes nos sistemas de informação.
Juntando-se aos prontuários eletrônicos, os certificados digitais já são rotina nas empresas e agora começam a crescer junto a população em geral. Mudança das políticas públicas geralmente são os maiores fomentos. Vejam as notas ficais eletrônicas e as novas identidades em cartão. Daqui para frente preparem-se para ter uma dúzia de cartões com sua assinatura digital, ou certificado digital a mão. As entidades profissionais já estão de olho nisso, tornando a vida das pessoas cada vez mais digital. Os profissionais de saúde terão que adaptar e colocar seu cartão de identificação no computador para garantir que uma prescrição de medicamentos sejam eletronicamente autenticada.
Juridicamente, a manutenção dos documentos em papel garantia a continuidade da história clínica, mas não garantia disponibilidade. A legislação atual pouco consegue acompanhar a eveolução tecnológica, mas já podemos nos desfazer dos documentos em papel garantido por leis federais, portarias profissionais como CFM e avaliação da assinatura eletrônica como substituta do papel e do par caneta e carimbo. Junta-se a esse conjunto as especificações técnicas de construção de um registro eletronico de saude, definidos pela SBIS e pelo CFM.
Para referencias, vejam a MP 2200-02/01, ICP Brasil 11.149/06 que fala sobre processos eletrônicos, a PL 7.316/02 sobre assinaturas eletrônicas e as deliberações do CFM: 1.246/88, 1.605/2000, 1638/2002, 1821/2007, 3 PL 404/2008 artigo 38.
Agora é mãos-a-obra, temos um novo desafio. Melhorar os sistemas de informação, prontuários eletrõnicos, registros eletrônicos de saúde para atender não somente as novas legislações, não somente aos movimentos ambientais e sustentabilidade ecológica mas principalmente temos o dever de buscar e oferecer benefícios aos pacientes e usuários da saúde.
Até o próximo post.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Tele medicina - Tecnologia que aproxima
Já conhecemos cirurgias a distancia, atendimento e segunda opinião, mas faltava acessibilidade e outra gama de informações que dificilmente teria a qualidade por videoconferência.
Os dispositos agregam mais e mais tecnologias, sinais gráficos de um ecocardiograma, ultrassonografias e imagens agora são transmitidas ou melhor dizer capturadas automaticamente, em tempo real, armazenadas e disponibilizadas.
Mais agilidade, maior disponibilidade, mais oportunidades. Nesta cadeia ainda falta um elemento fundamental a interoperabilidade. Integrar todas as informações em um mesmo sistema, seja um ERP ou prontuário eletrônico.
Integrar e manter envolve tecnologias a serem alinhadas HL7, DICOM, arquivos texto e planilhas, PDFs, JPGs, e os sistemas na nuvem.
Outro aspecto, custos de armazenamento e manutenção de um volume maior de informações que na nossa realidade, encerra-se com o faturamento. Ainda que sejam mantidos, a cada novo equipamento, novo sistema, novas interfaces a manter.
No próximo post segurança da informação, iniciativas sem papel e certificação digital e a legalidade para os sistemas de informação.
Ate la.
Enviado do meu BlackBerry® da Oi.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Alongamento em seis passos
Dicas do Hospital Albert Einstein, http://migre.me/49NoA
Exercícios simples e práticos. Principalmente para quem é sedentário e passa horas no computador.
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Ainda que de forma inconsciente, todo mundo se alonga várias vezes ao dia – pois a prática é uma necessidade fisiológica.
Quem faz uma pequena série de exercícios por dia percebe os resultados rapidamente
Mas, quando feito de forma consistente, durante alguns minutos e diariamente, o alongamento revela-se uma poderosa técnica de relaxamento dos músculos e aumenta o espaço entre as articulações, prevenindo lesões e alterações posturais.
“Quem faz uma pequena série de exercícios diariamente pode perceber os resultados rapidamente”, afirma Márcio Marega, fisioterapeuta e responsável pelo Projeto Anti-Sedentarismo do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).
Diversos benefícios
Além dos já citados, confira outros benefícios proporcionados pelo alongamento:
· Aumento da flexibilidade
· Ativação da circulação sanguínea
· Redução dos encurtamentos musculares
· Melhoria da coordenação motora
· Correção na postura
· Prevenção de lesões, como a distensão muscular
Na prática
Os exercícios de alongamento podem ser feitos em casa, na academia de ginástica e até mesmo no local de trabalho. O importante é manter a regularidade, realizar os movimentos corretamente e prestar atenção na respiração.
Confira seis posturas que alongam todo o corpo e devem fazer parte do seu dia-a-dia. Repita três vezes cada postura.
Pescoço
Em pé, coloque as duas mãos entrelaçadas acima da cabeça e pressione-a para baixo, de forma que o queixo se aproxime do peito.
Braços
Estique o braço direito e alongue-o para o lado esquerdo. Com a ajuda do braço esquerdo, intensifique o alongamento, mas não vá além do seu limite. Repita o movimento com o outro braço.
Ombros e tríceps
Eleve o braço, dobre o cotovelo e empurre-o para aproximar a mão da escápula. Repita com o outro braço.
Costas
Sentado, imagine um cabo fixado no alto da cabeça. Sinta que o cabo o puxa para cima, bem devagar. Alongue a coluna. Mantenha essa posição durante alguns segundos e relaxe.
Pernas
Em pé, fique de frente a uma parede. Apoie a mão direita na parede, dobre a perna esquerda, e segure a ponta do pé com a mão esquerda. Repita o exercício invertendo braço e perna.
Panturrilhas
Em pé, mantenha os braços esticados contra a parede. Leve uma das pernas para frente dobrando levemente o joelho. Faça uma flexão neste joelho enquanto mantém a outra perna esticada. Repita com a outra perna.
Nosso Rio mais triste
Com apenas 24 horas após a tragédia na Escola Tasso da Silveira em Realengo, a cidade acorda perplexa com tamanha violência. A situação não apenas nos fragilizou como pessoas em ver crianças sendo brutalmente executadas, nos comoveu e nos refletir sobre as famílias, os jovens da mesma escola que presenciaram tamanha crueldade, os amigos e vizinhos que hoje ainda traumatizados choram.
A respeito da ação policial, o atendimento médico, a atenção das autoridades públicas em dar entrevistas, eficiência para a coleta de órgãos doados para transplante, o fato concreto é a perda de vidas. Sobre esta questão não há palavras. Busquemos todos os dias o quanto somos capazes de realizar e como podemos contribuir para criarmos uma sociedade mais humana e digna.
Como cidadão do Rio de Janeiro e pai de crianças da mesma idade, estendo meus pesares as famílias de todas as crianças da Escola Tasso da Silveira.
terça-feira, 29 de março de 2011
KPIs - Key Performance Indicators
Aproveitem!
Por José Paixão de Sousa (enviado pelo amigo Robson Combat)
Uma grande empresa multinacional me convidou para ministrar um seminário para um grupo de ótimos gerentes. O tema era Administração Estratégica de Serviços.
O assunto logo entusiasmou o grupo. Até que, bem no meio do evento, fiz uma provocação:
- "Se vocês não possuem indicadores, vocês não gerenciam; estão apenas engodados na armadilha das atividades".
O pessoal ficou muito bravo. (Ainda bem que as janelas do hotel são vedadas, e isto evitou um certo constrangimento.)
Expliquei que os indicadores são importantes pois, resultantes de uma equação simples, mostram uma dimensão, de forma precisa e prática, do resultado de uma operação. Podem ser de uma máquina, de consumo, venda, produção, satisfação do cliente, ocupação, e coisas do tipo. Enfim, o importante é que o indicador seja relevante.
O indicador pode ser de dimensão estratégica, como participação no mercado, ou operacional, como o tempo de atendimento de um cliente em um pronto socorro de hospital.
Mas, não adianta, ninguém conseguirá fazer uma boa gestão sem a ajuda do bendito indicador.
Para facilitar a compreensão, vamos citar alguns exemplos de indicadores:
- Para uma companhia aérea a taxa de ocupação de aeronaves, é um dos indicadores mais relevantes. É calculado dividindo-se a quantidade de assentos ocupados pela quantidade de assentos disponíveis, e multiplica-se o resultado por 100, de modo a visualizamos melhor o resultado. Então, temos a taxa em percentual.
A propósito, nos meses seguintes ao fatídico "Onze de Setembro", a taxa média de ocupação despencou. Algumas companhias estão temendo fechar as portas. Essa taxa média de ocupação caiu de 80% para 40%, mesmo nas melhores companhias.
Claro que há exceções, como é o caso da TAM, que em vôos domésticos no Brasil, teve uma recuperação, passando de 60% para cerca de 70%. Isto é decorrência da preferência dos passageiros pelos vôos domésticos, frente aos internacionais.
As redes hoteleiras também fazem uso da taxa de ocupação como indicador. O cálculo é semelhante ao citado no exemplo acima.
Uma amiga, gerente de um grande hotel no Rio de Janeiro, me confidenciou que a taxa de ocupação de sua unidade, logo após os incidentes acima, chegou ao patamar mínimo de viabilidade, ou seja, 30%. Antes de escrever este artigo, fiz um contato com essa amiga, a qual me afirmou com certo alívio que já estão com 43% de ocupação. Ainda aquém da meta, que é de 70%, mas já distante da faixa crítica que ameaça a sobrevivência do negócio. Aproveitei para perguntar por que a meta não seria 100%, quer dizer, todos os 218 apartamentos do hotel sendo ocupados. Ela respondeu: - "Tá louco! Seria um caos!" E deu três batidinhas na ponta da mesa. Depois explicou que a superocupação acarreta estrangulamento em alguns pontos de atendimento internos, como restaurante e piscina. E isto desgastaria a imagem da empresa, com perdas de clientes, isto é, mercado, faturamento.
Para uma empresa de transporte rodoviário, um dos indicadores é o que mede o número de passageiros por quilômetro percorrido, e ainda custo por quilômetro rodado (R$/km).
Bem, os KPIs (Key Performance Indicators - Indicadores-Chave de Desempenho) podem ser criados para qualquer finalidade. Desde que sejam relevantes.
Enfim, não importa a área de abrangência do indicador, se Economia, Saúde, Educação, Negócios, ou Religião. O importante é que haja a consciência de que, via de regra, só consigo melhorar aquilo que consigo medir.
Outro dia, numa conversa de bar com algumas amigas, surgiu o seguinte comentário:
- "Creio que as coisas não estão muito bem para o meu lado", disse uma delas.
- "O que houve, Karina?".
- "Sei lá, Rosana, ninguém buzina mais o carro quando me vê passar!".
- "Nossa! Recebi dez buzinadas hoje. E olha que faz tempo que não pego um solzinho; academia, então...! Mas ninguém pode reclamar de minhas roupas".
- "Percebo que você é uma garota de sorte".
- "Que nada, o segredo é investir. Só estou colhendo os frutos. Minha meta é 20 buzinadas/dia. Vou conseguir isto até o final do ano".
A conversa se dava às 10 da noite, numa quinta-feira de verão, em pleno Bar Brahma, no centro de São Paulo. Porém, há verdades intrínsecas no diálogo que não devem ser desprezadas.
Karina reclamou da má sorte, mas não tinha conhecimento de seu número, de seu indicador. Rosana, ao contrário, sabia de seu resultado (10 buzinadas/dia), e ainda possuía uma meta mensurável (20 buzinadas/dia até 31 de dezembro).
Que bobagem, dirá o leitor!
Bobagem é uma empresa que não possui objetivo algum; pessoa que não tem qualquer propósito, vivendo como um barquinho à deriva no mar. Até os desenhos infantis mostram que para quem não sabe onde quer chegar, qualquer lugar está bom.
Business Intelligence contra a dengue no Rio de Janeiro
Tenho trabalhado junto a equipe de BI da Eco Sistemas a poucos meses, depois de 2 anos de consultoria na Gestão Municipal da Saúde de Campos dos Goytacazes no norte fluminense e cada vez mais vejo o fortalecimento a estratégia da gestão com informação.
No Rio de Janeiro, a adoção de ferramentas de BI na gestão da saúde estadual mesmo antes do acompanhamento dos casos de dengue já era presente para avaliação dos processos das UPAs 24h.
A passos largos a gestão percebe os benefícios da utilização desta estratégia através das salas de situação e centrais de monitoramento. Nestas ferramentas os usuários, técnicos especializados em saúde pública e gestores, consolidam dados de várias formas e identificam situações de risco para a população assim como melhorias nos próprios processos de atenção em suas próprias unidades de saúde.
Os serviços oferecidos para a população através das Centrais de Regulação são monitorados diariamente, analisando-se as demandas e ofertas de consultas e exames, distribuição de cotas entre as unidades de saúde e acompanhamento do cumprimento dos contratos de serviços junto a unidades privadas. Este é o exemplo da Gestão da Saúde de Campos.
Lá a Central Estadual de Regulação de Leitos Hospitalares está integrada a Central Municipal, todos os leitos são regulados em um único ambiente e a avaliação de desempenho de cada regulador, tempos de atendimento e encaminhamento para alocação dos leitos são considerados indicadores de qualidade do serviço no município.
Ligados nas tecnologias atuais os secretários de saúde, gerentes e coordenadores acessam regularmente a ferramenta através da internet e dos seus IPADs, levando então as informações onde forem. A solução envolve criação de cenários personalizados, disponibilizados a todos os usuários de acordo com as permissões, elaboração de tabelas e gráficos que são facilmente convertidos em dashboards, oferecidos a internet por links específicos utilizados nos portais corporativos para acesso a população em geral.
O produto INTUS da Eco Sistemas foi premiado em 2010 pela Assespro-RJ como “Melhor Projeto de Apoio a Decisão” e apresentei os cases de Sala de Situação da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Municipal de Saúde de Campos dos Goytacazes na última Hospital Business em Outubro passado.
Gradativamente todos os ambientes e serviços terão seus próprios cenários e dashboards, permitindo a gestão completa da saúde, não somente na missão primeira de atendimento a população mas também em apoio aos processos internos de gestão de recursos humanos, estoque de medicamentos e insumos, contratos e licitações e assim por diante.
Ainda há um longo caminho. Nos vemos por aí.
segunda-feira, 28 de março de 2011
A Hora e a Vez dos Tablets na Saúde
Enfim chegaram !!!!
A mobilidade da tecnologia da informação para a saúde começou a tomar corpo aqui no brasil.O grande atrativo sem duvidas é o ipad da Apple e sua facilidade de uso. A aparente novidade já é bastante conhecida para quem lida em tecnologias em saúde.
A Motion Computing Já oferece modelos de tablet voltados à ambientes hospitalares. Nestes modelos alem de acessar os sistemas de informação do hospital, possui conexão sem fio, câmera fotográfica, leitor de código de barras, conectores com leitores de sinais vitais, gravadores de som e vídeo e ainda são emborrachados e esterilizáveis para uso em centros cirúrgicos. Muito legal.
Não sendo ferramentas para armazenamento de dados e acessando por wi-fi as redes sem fio disponíveis ou através de 3G, sistemas e informações residirão na nuvem ou em servidores locais.
Permitir assim que os processos junto aos locais de cuidado ou "points of care" se tornem cada vez mais comum, facilitado pela redução dos preços estimulado pela concorrência que o Ipad enfrentará nos próximos meses.
Vale lembrar que apesar de acesso as redes locais por wi-fi, ou internet pela telefonia móvel, os aplicativos precisarão ser adequados a esta plataforma, tendo soluções que tirem maior proveito possível da interação com o usuário, não remetendo o usuário a infindáveis entradas por digitação. O tablet não é para isso, concordam?