O que e portifólio? O que isso tem haver com a saúde?
A resposta certa é tudo. Em meus posts anteriores coloquei como situação a gestão municipal da saúde através de analogias e coloquei o tanto de atividades que devem ser realizadas.
A composição dos projetos que formarão o portifólio devem ser cuidadosamente selecionados, levando-se em conta fatores políticos, técnicos, financeiros e aqueles que são de interesse popular definidos pelo conselho municipal de saúde.
Vale entender a proposta dos vários programas de saúde, mulher, criança e adolescente, DST/AIDS, tuberculose, do trabalhador, da população indígena. Compor a sua participação no todo da saúde, com projetos ou ações de educação, acompanhamento, distribuição de medicamentos, atendimentos domiciliares, conforme o caso.
A seleção destes projetos deve obedecer a critérios previamente estabelecidos e rigorosamente pontuados para que uma vez tabulados possam ser escolhidos, permitindo assim perseguir os objetivos e metas definidos no planejamento estratégico, focando na missão e valores da instituição.
Para a saúde pública, diferentemente dos projetos em outros segmentos, o lucro ou critérios financeiros podem não ser o mais importante e outros critérios de benefícios indiretos ou não palpáveis podem ter maior significado. Mensurar o valor da vida e a satisfação dos pacientes pelo bom atendimento, muitas vezes são deixados de lado quando são considerados apenas os custos para implantação de políticas sociais e de saúde.
Gostaria de elencar alguns dos inúmeros projetos voltados à gestão, matéria deste blog:
1 - Regulação dos serviços de saúde pautados no documento do pacto pela saúde de 2006
2 - Revisão do modelo assistencial praticado, onde se pode ampliar a atenção básica e reduzir assim a busca pelas emergências, ou até mesmo propor novo modelo intermediário como foi o caso das UPAS.
3 - Renovar as práticas administrativas para estoques, medicamentos e materiais, valendo também para patrimônio, recursos humanos. Ainda que regidas por normas do serviço público, caberão as práticas já consagradas da administração trazer a tona todo o potencial destes setores e departamentos.
4 - Informatização da saúde. O ministério da saúde e o departamento de informática - Datasus - buscam através da normatização dos sistemas de informação colher dados de relevância nacional, focando em faturamento ou descredenciamento de alguns serviços. Vejo o esforço dos municípios em colher tais informações e transmiti-las sem com isso utilizá-las com objetivos técnicos e estratégicos.
5 - Acreditação dos hospitais e melhoria dos processos internos com foco nas práticas de humanização, integralidade da assistência e acolhimento. Estas práticas promovem qualidade nos serviços de saúde e agregam valor direto ao paciente, ainda que de difícil mensuração.
Várias ações e projetos podem ser considerados neste momento. O fundamental aqui é demonstrar em primeiro lugar o alinhamento destes projetos a missão e aos objetivos seja do município ou de uma unidade específica.
A resposta certa é tudo. Em meus posts anteriores coloquei como situação a gestão municipal da saúde através de analogias e coloquei o tanto de atividades que devem ser realizadas.
A composição dos projetos que formarão o portifólio devem ser cuidadosamente selecionados, levando-se em conta fatores políticos, técnicos, financeiros e aqueles que são de interesse popular definidos pelo conselho municipal de saúde.
Vale entender a proposta dos vários programas de saúde, mulher, criança e adolescente, DST/AIDS, tuberculose, do trabalhador, da população indígena. Compor a sua participação no todo da saúde, com projetos ou ações de educação, acompanhamento, distribuição de medicamentos, atendimentos domiciliares, conforme o caso.
A seleção destes projetos deve obedecer a critérios previamente estabelecidos e rigorosamente pontuados para que uma vez tabulados possam ser escolhidos, permitindo assim perseguir os objetivos e metas definidos no planejamento estratégico, focando na missão e valores da instituição.
Para a saúde pública, diferentemente dos projetos em outros segmentos, o lucro ou critérios financeiros podem não ser o mais importante e outros critérios de benefícios indiretos ou não palpáveis podem ter maior significado. Mensurar o valor da vida e a satisfação dos pacientes pelo bom atendimento, muitas vezes são deixados de lado quando são considerados apenas os custos para implantação de políticas sociais e de saúde.
Gostaria de elencar alguns dos inúmeros projetos voltados à gestão, matéria deste blog:
1 - Regulação dos serviços de saúde pautados no documento do pacto pela saúde de 2006
2 - Revisão do modelo assistencial praticado, onde se pode ampliar a atenção básica e reduzir assim a busca pelas emergências, ou até mesmo propor novo modelo intermediário como foi o caso das UPAS.
3 - Renovar as práticas administrativas para estoques, medicamentos e materiais, valendo também para patrimônio, recursos humanos. Ainda que regidas por normas do serviço público, caberão as práticas já consagradas da administração trazer a tona todo o potencial destes setores e departamentos.
4 - Informatização da saúde. O ministério da saúde e o departamento de informática - Datasus - buscam através da normatização dos sistemas de informação colher dados de relevância nacional, focando em faturamento ou descredenciamento de alguns serviços. Vejo o esforço dos municípios em colher tais informações e transmiti-las sem com isso utilizá-las com objetivos técnicos e estratégicos.
5 - Acreditação dos hospitais e melhoria dos processos internos com foco nas práticas de humanização, integralidade da assistência e acolhimento. Estas práticas promovem qualidade nos serviços de saúde e agregam valor direto ao paciente, ainda que de difícil mensuração.
Várias ações e projetos podem ser considerados neste momento. O fundamental aqui é demonstrar em primeiro lugar o alinhamento destes projetos a missão e aos objetivos seja do município ou de uma unidade específica.