Dentro do segmento saúde, algumas propostas de melhoria de processos e qualidade têm sido praticadas e também tem demonstrado que aquelas instituições que aderiram a estas idéias tem conseguido grande destaque.
Desde o inicio através da qualidade total e seus mentores, trazendo o 5S, ferramentas de avaliação de problemas, priorização, ação e avaliação, o famoso PDCA, os modelos de avaliação passaram por certificações ISO, acreditarão hospitalar, processos de avaliação com endosso governamental e enfim premiações para as instituições que realmente se destacaram pela qualidade nos serviços.
Como são avaliados os benefícios diretos e indiretos dos processos de qualidade?
O paciente percebe o valor do processo de qualidade alem do que lhe e mostrado? Pintura das paredes, mudança das cadeiras na espera da emergência e a televisão de 32 polegadas na recepção?
Sempre que um processo de melhoria é iniciado, trata-se em geral de uma demanda da alta direção. Mas ainda esta alta direção muitas e não raras vezes, não percebe o valor agregado, esquecem de peças fundamentais que são as pessoas. Muitos se limitam a exibir quadros presos nas paredes com os vários certificados e não avaliam a satisfação do cliente interno e externo. O termo colaborador evoluiu do funcionário, onde este novo ser deixa de simplesmente exercer a sua função, para colaborar com os processos.
Fica a cargo de o grupo executivo trabalhar a base da instituição para apontar a direção a ser seguida e criar estratégias para que toda a sinergia da instituição seja canalizada em forma de colaboração entre todos e em beneficio dos pacientes.
Este processo não e rápido e não e fácil, trata-se de mudança de uma cultura, onde todas as ações realizadas são pautadas nos resultados da qualidade. A melhor forma de começar e simplesmente começar, com processos pequenos e que promovam impacto positivo, e gradativamente ampliar as experiências, revisando, avaliando e promovendo melhorias.