segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Qualidade - Ferramenta para a Gestão

 
 
As estratégias promovidas pelo SUS, muitas vezes não são compreendidas pelos gestores e técnicos. Geralmente sob o apelo do incentivo financeiro ou pela penalização, as estratégias são impostas e colocadas de forma desconexa.

Assim são as práticas de qualidade promovidas pelo QualiSus. Trata-se de uma das melhores estratégias para melhoria dentre os vários modelos de promoção e incentivo a qualidade de processos e serviço.

Similar aos objetivos, comparado aos tradicionais modelos de qualidade, ISO, acreditação e modelos de excelência de gestão, o princípio básico da qualidade alinha-se a estratégia de melhoria da saúde nos municípios.

Esta estratégia fomenta um movimento coletivo em prol de melhoria no serviço. Uma vez mais, este modelo está ligado às iniciativas junto aos processos de trabalho e ações - muitas vezes isoladas para benefício dos serviços.

Meu ponto aqui, é que as iniciativas de qualidade junto a saúde dos municípios não faz parte das diretrizes estratégicas e do planejamento. Uma pena!

As ferramentas e propostas de qualidade, permitem principalmente que a comunicação em toda a unidade seja promovida, divulgando as principais ações da gestão. As propostas permeiam a instituição como um todo, desde atividades mais básicas de 5S até definições de processos maiores em prol de certificações institucionais.

Quando digo isto refiro-me especificamente as pessoas. A motivação pela mudança positiva e o engajamento promovido faz com que todos os envolvidos diretamente e indiretamente, inclusive pacientes e parentes participem ativamente.

Voltando ao planejamento, acredito que o incentivo a atividades ligadas a promoção da qualidade deve fazer parte desde o início. Sendo institucionalizado um grupo estratégico de qualidade que tenha a responsabilidade por orientação, sob esta visão às diretrizes estratégicas da instituição.
 
 - Não deixe de participar. Em 30 de Novembro no auditório do Hospital Geral de Guarus a partir das 9:00h em Campos dos Goytacazes, o Circuito Carioca de Gestão em Saúde leva a temática do Planejamento Estratégico Municipal para a pauta. Exposição de conceitos, ferramentas e abordagens para ampliar a eficiência da gestão. Acompanhe em http://www.rssouza.com.br, siga-nos no twitter @rdgssouza e Facebook https://www.facebook.com/events/192898907543209/?fref=ts

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Planejamento em Saúde e o SUS


O planejamento tem sido um dos meus principais objetivos nos últimos anos. Na vida, no dia-a-dia, no trabalho e na gestão da saúde. 


Algumas estratégias e ferramentas clássicas de Norton e Kaplan, a metodologia GTD de fazer-acontecer de David Allen, e as práticas do planejasus tem norteado minhas avaliações e modelos para decidir e priorizar meus próximos passos. 

Observando a gestão municipal, principalmente neste momento, em que temos novas gestões nos municípios, percebo ainda a fragilidade nas atividades do planejamento. Nem todos os gestores e equipes técnicas possuem a visão estratégica, ou seja, nem todos conseguem ter uma visão global, produzir de fato um avaliação situacional completa que norteie o planejamento. 

Mais do que preencher os formulários e relatórios de gestão obrigatórios pelo sus, é preciso criar uma consciência coletiva em torno das diretrizes, promover internamente esta visão e externar estas ações entre fornecedores, parceiros e população. 

Quantas equipes técnicas estão realmente preparadas para desenvolver ações de planejamento em saúde? Não me refiro somente a conhecer as praticas e instrumentos do PlanejaSus, mas também conhecer outras ferramentas e modelos que influenciem positivamente a gestão e agregue valor as instituições e pessoas? 

O planejamento municipal, geralmente começa com base nos problemas atuais, notícias negativas da mídia e questão de ordem política. Identifica suas unidades de saúde, seus equipamentos, profissionais de saúde e potencial de prestação de serviços.  

A partir disto, em geral, fecham-se principalmente em suas próprias questões internas de expansão física das unidades, contratação de mais profissionais, aquisição de equipamentos, abastecimento insumos e por aí vão. 

O que falta nesta linha de pensamento são os objetivos finais. A gestão municipal não existe por finalidade em si mesma, e sim, por um objetivo maior de prestação de serviços de saúde a população.  

Observemos os planos municipais apresentados ao sus e avaliemos quantos promovem ações de saúde de forma palpável e tangível, digo, quantos conseguem de fato traçar ações voltados para a saúde, definir metas de fato exequíveis, quantificar recursos e deixar claro que serão capazes de realizar aquilo que se propõem.

 - Não deixe de participar. Em 30 de Novembro no auditório do Hospital Geral de Guarus a partir das 9:00h em Campos dos Goytacazes, o Circuito Carioca de Gestão em Saúde leva a temática do Planejamento Estratégico Municipal para a pauta. Exposição de conceitos, ferramentas e abordagens para ampliar a eficiência da gestão. Acompanhe em http://www.rssouza.com.br, siga-nos no twitter @rdgssouza e Facebook https://www.facebook.com/events/192898907543209/?fref=ts