Tenho lido bastante sobre a invasão de novas tecnologias em nossas casas. As televisões já nos conectam a internet, e além de ver filmes trocamos emails e muito mais.
Os video-games mais recentes também troxuram estas novidades. Tanto o PS3 quanto o XBOX agregam jogos on-line, formação de grupos virtuais e principalmente integração através das cameras de video e sensores, interatividade sem fio nos colocando dentro dos jogos.
A interatividade é o principal ponto de investimento das grandes empresas mudando o paradigma do joystick para ações naturais e movimentos corporais. E neste contexto a Microsoft busca no mercado novas formas de uso do seu Kinect, sensor de movimento e interface de interatividade que permite jogar e interagir por movimento.
Para a saúde, já estão em desenvolvimento sistemas de avaliação motora e reabilitação baseados nos hábitos do cotidiano de nossas casas: sentar, levantar, caminhar, gesticular, entre outros; permitindo identificar problemas atuais e futuros voltados a população idosa.
E então percebemos um número infinitamente maior de pequenos dispositivos que silencionamente invadiram nossos lares. Desde um simples termômetro digital, um medidor de pressão, glicose, oxímetro, todos passaram a ser rotulados de sensores ou medidores. Ferramentas que integradas e conectadas, sem fio de preferência, a internet são capazes de informar o seu médico como está o seu estado de saúde atual.
Outro exemplo vem do uso dos iphones ligados a sensores, "transformando-o" em um eletrocardiografo portátil, transmitindo instantaneamente seus sinais vitais ao seu médico.
As propostas de homecare inovam em monitorar pacientes remotamente, não apenas por sensores mas pelos equipamentos alugados aos pacientes. Dos balões de oxigênio até os equipamentos para hemodiálise, basta possuirem algum tipo de porta de conexão para enviar dados aos centros de acompanhamento.
O que falta então para compor um quadro maior de tele-medicina, apoio remoto ou video-atendimento além de regulamentação, óbvio, é a confiança do paciente nos resultados. Evitar deslocamento e prover mais informações por históricos digitais do que eventuais relatos verbais situacionais, são poucos exemplos dos benefícios. A proposta de monitoramento e atenção a saúde por canais virtuais deixam de ser apenas textos digitalmente certificados ou dados soltos nas redes sociais para formar uma visão única do indivíduo e suas necessidades específicas.
Promover a integração, interatividade e interoperabilidade tendo por canal a internet permitirá que a tele-medicina alcance outro patamar, viabilizando uma rede de contatos com especialistas dentro e fora do país para que seja acessados de fato dentro da sua casa.
Vejam também as referências abaixo.
Abraços a todos